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quarta-feira, 2 de março de 2016

A Propósito De … Protestos de jogo

EM QUE SITUAÇÕES,
UM ERRO DE ARBITRAGEM,
OBRIGA A REPETIR UM ENCONTRO 

Aproveitamos um excelente texto publicado no “Mundo Handball”, e procuramos o máximo de esclarecimento possível acerca deste tema. 

É certo que os erros de arbitragem existem, e lamentavelmente, terminam prejudicando alguma das equipas, Porém, sabe-se, que apenas certo tipo de erros, podem obrigar á repetição de um encontro completo. 

Esta situação está completamente esclarecida e tratada na Regra 17:11 

As decisões tomadas pelos árbitros ou delegado com base nas suas observações dos factos, ou das suas decisões, são incontestáveis. 

Só podem ser apresentados protestos contra as decisões que não estão em conformidade com as regras. 

Durante o jogo, somente tem direito a dirigir-se aos árbitros os “ Oficiais responsáveis de equipa” de cada equipa”

Assim temos dois tipos de erros cometidos pelos árbitros-.

Que se podem depreender, da interpretação da Regra 17:11:

  1. Os baseados numa má apreciação ou maus julgamentos dos lances (não contestáveis)
  2. E Aquelas decisões, que não estão em conformidade com o estabelecido nas Regras. Ou seja tomar decisões que são contrárias as Regras de Jogo, em que a apreciação dos árbitros, esteja colocada no erro qualificado (estas são as situações contestáveis)
Exemplos para se diferenciar as situações:

Exemplo 1
Um jogo empatado, nos últimos segundos do encontro, um jogador converte o golo da vitória, fazendo 4 apoios (4 passos), sem que eles sejam observados pelos árbitros que validam o mesmo. (este é um claro exemplo de erro de apreciação. A equipa que foi prejudicada não pode apresentar protesto de jogo, pois ao fazê-lo, o mesmo deverá ser julgado improcedente pela entidade competente)

Inclusive, se os árbitros validara um golo, e o vídeo demonstrar que a bola entrou na baliza, pelo lado fora da rede, nada se poderá fazer, uma vez terminado o encontro. (se a bola entrou ou não na baliza, é um claro caso de apreciação dos árbitros). Um protesto baseado, numa reclamação de um golo validade de qualquer maneira errada, deverá ser sempre improcedente.

Exemplo 2
Durante uma substituição mal feita, os árbitros advertem o infrator.
Esta é não é uma decisão com base na apreciação, porque não discute que o jogador entrou bem ou mal. Esta é uma decisão contrária às Regras, porque as mesmas, dizem claramente, que uma substituição mal feita, deve ser sancionada com uma exclusão, e não com uma advertência. Neste caso um protesto de jogo, por este motivo, deve ser aceite, e julgado, consoante o regulamentado pelas diversas Federações. 

Exemplo 3
Um jogador é sancionado com uma exclusão, por agarrar um adversário, antes de abandonar o terreno de jogo, o jogador sancionado reclama com os árbitros e é novamente sancionado com nova exclusão.

Como todos sabemos isto implica, que a equipa jogue durante 4 minutos com menos um jogador. Se os árbitros se enganam e a equipa joga com menos dois jogadores durante 2 minutos. Esta seria uma decisão contra as Regras (protestável). Note-se que aqui não estamos a falar da correção ou não das exclusões (Pois isto seria um erro de apreciação da sua justa aplicação ou não), estamos falando de que as Regras indicam, que nesta situação um jogador fica fora do terreno de jogo durante 4 minutos, e isto não foi o que os árbitros decidiram. 

Por agora, ficamos por aqui, pois muito mais haverá a dizer sobre, as situações de protesto de jogo, e da forma de apresentação, e da forma de julgamento, em próximos textos, voltaremos ao tema. Aproveitando e mais o referimos o excelente artigo, publicado em tempo no sitio, já por nós indicado. 

O Regras

14 comentários:

Anónimo disse...

Em Portugal respeitam-se estas regras mais uma excepcional:se o treinador da equipa derrotada for filho do presidente da FAP o jogo deve repetir-se!

Anónimo disse...

Houve erro técnico no jogo S. Bernardo-Fafe?
Claro que não houve mas sim falha na ausência da mesa mas que os árbitros garantiram perante as equipas a sua ausência!
Há milhares de jogos noutros escalões que se jogam sem mesa e tudo rolando!
Alguém vai ficar mal na fotografia?
É melhor deixar passar as eleições do PSD em Aveiro este fim de semana, depois falamos!

Anónimo disse...

Ao anónimo das 19:15. "um inconsequente vê um inimigo a cada esquina, chama-se a isso inveja. Talvez por isso só um cão seja um bom amigo, não fala".

Anónimo disse...

Em primeiro lugar acho que o Conselho Técnico agiu bem nesta situação (São Bernardo - Fafe) ao mandar repetir o jogo pois existe um clamoroso erro dos árbitros, que não sabiam o resultado ao intervalo, conforme facilmente se verifica através da visualização do jogo na Andebol TV. Com esta decisão, prevaleceu, neste caso, a verdade desportiva.

O que não se entende é que o mesmo Conselho Técnico tenha dois pesos e duas medidas pois recentemente não deu provimento ao protesto do Sporting quando também através das imagens TV se percebe que o delegado errou ao ordenar a exclusão de um jogador do Sporting no jogo disputado contra o Porto.

O Conselho Técnico deve apreciar as provas com isenção e nunca tendo em consideração factos externos, nomeadamente, o facto do delegado desse jogo ser o Sr. Manuel da Conceição membro do CA e tão pouco o facto da repetição deste jogo não ter interferência na classificação da fase regular.

É por esta flagrante dualidade de critérios que o Conselho Técnico (que numa situação aceita as imagens TV e noutra não) e principalmente o seu presidente Rui Coelho, não merecem qualquer crédito de quem é sério e não pactua com jogos obscuros.

Serei o primeiro a subscrever uma petição para a FAP organizar rapidamente uma festa de despedida desse senhor. Que vá e não volte.

Anónimo disse...

Correta este artigo do Banhadas, então o Conselho Tecnico da Federação deve ler e compreender o que é um erro de arbitragem e um erro tecnico, engº Rui Coelho aprenda que o andebol nacional agradece, já que o europeu já se habituou as suas clinadas.

Anónimo disse...

Só espero que com tudo isto nao venham a prejudicar a carreira de uma dupla jovem de arbitros que sem oficial de mesa tiveram a coragem de levar em diante um jogo que nunca deveria ter sido autorizado de ser realizado.
Uma vez que um jogo que teve 60 minutos mais 2 prolongamentos a terem que anotar tudo desde golos, o tempo de jogo as advertências as exclusões tempos de entradas dos jogadores o mais certo era alguma coisa falhar, por isso vai um forte abraço de solidariedade para com a dupla de árbitros que mostraram a sua garra e determinação o seu empenho e estou certo que tentaram desempenhar o melhor possível para que o jogo corresse dentro da normalidade.
Um grande abraço.

Tia disse...

Ao anónimo de 2 de março de 2016 às 19:55

Se tivesse conhecimento do que se passou desde o inicio do jogo até ao fim... veria que não foi só a arbitragem...
Começa por ser nomeado 1 oficial de mesa da FAP que não apareceu, viemos depois a saber que foi nomeado para 2 jogos em simultâneo
Se for conhecedor das regras sabe que para os 1/8 final da Taça Portugal não pode ser 1 oficial de mesa da casa a realizar o jogo.
Poderia nomear outras razões que levaram ao protesto, mas como tenho quase a certeza que assistiu ao jogo não vou estar aqui a nomeá-las para alguém que nem sequer se identificou

PS: Laser

Anónimo disse...

O meu Fafe respondeu bem e quem tem duvidas sobre isto leia:

COMUNICADO DO ANDEBOL CLUBE DE FAFE
Face à decisão do Conselho Técnico da Federação de Andebol de Portugal, relativa ao jogo da taça de Portugal, CD S. Bernardo - AC Fafe, em que determina a repetição do jogo em causa, vimos por este meio comunicar o seguinte:
1. O Andebol Clube de Fafe repudia veemente a decisão do Conselho Técnico da Federação de Andebol de Portugal, que determina a repetição do jogo.
2. A decisão é tomada com base em factos constantes da regra nº 9.2 “erro técnico” da equipa de arbitragem.
3. Ora a equipa de arbitragem não anulou golo nenhum, pelo que cai por terra essa argumentação falaciosa que, na falta de outros argumentos, mais não visa do que dar sustentação à decisão tomada.
4. Considera o Andebol Clube de Fafe, que ao admitirem como prova uma filmagem da Andebol TV e do próprio clube interessado, se abre um precedente grave, para futuros protestos baseados em imagens, apontando eventuais erros dos árbitros em casos em que, como na situação em apreço, não existe erro técnico.
5. Não obstante do anterior, tais imagens não auferem sustentação legal ao abrigo dos regulamentos da FAP, em vigência.
6. Apesar da não concordância e total repudio pela decisão e argumentos evocados para sustentação da mesma, o Andebol Clube de Fafe não apresentará qualquer recurso relativo à decisão do Conselho Técnico, tendo em conta que ele será inócuo em termos desportivos, pela inexistência de carácter suspensivo, a decisão só seria proferida depois de ter sido entregue o troféu ao vencedor da Taça de Portugal (PO20), tornando-se portanto extemporânea.
7. No entanto, não podemos deixar de denunciar este atropelo às regras de jogo e aos regulamentos, por parte de um Conselho que deveria zelar pelo rigoroso cumprimento dos mesmos.
Fafe, 02 de Março de 2016
O Presidente da Direção do Andebol Clube de Fafe
Artur Magalhães

Anónimo disse...

Nunca em alguma parte do mundo se repetiu um jogo por estes motivos. Isto abre um precedente gravíssimo.
Se os intervenientes nao fossem quem sao acham que seria este o desfecho?
Grande nódoa que a direcção da fap pelo silencio cúmplice implantou no andebol.

Anónimo disse...

O que eu sei é que aqueles dois badamecos são arbitros e nem contar sabem.

Anónimo disse...

na minha opinião não existe qualquer erro técnico, mas dai a culpar a direcção da federação vai uma grande diferença, pois o órgão que julga este caso é completamente independente, mas mais ainda os árbitros neste encontro foram os menos culpados de tudo, e toda gente sabe, quem são os verdadeiros culpados, mas ninguém fala com medo porquê, então eu pergunto como é possível um jogo da taça de Portugal não ter homens na mesa, de quem é responsabilidade, ainda não ouvi falar nisso. puxem pela cabeça e rapidamente chegarão á mesma conclusão. e para culminar temos a mesma dupla nos dois que o Fafe vai fazer no restelo e em são bernardo, não tenho duvidas que são nomeações intencionais e para queimar quem lá vai, para mais tarde se justificar outras nomeações, abram os olhinhos.

Anónimo disse...

Será interessante saber quem assumiu a responsabilidade de fazer o jogo sem mesa, quando prontamente os dois clubes chegaram a acordo para esse efeito, disponibilizando dois elementos. O culpado desta situação é quem decidiu fazer o jogo sem mesa, havendo possibilidade de a ter.

Quanto ao comunicado, o Fafe devia era ter vergonha de se fazer coitadinho, de se passar por injustiçado, num jogo que tinha e tem a obrigação de ganhar.

Anónimo disse...

A versao que corria no Pavilhão ė que foi um tal Carlos Joaquim que nao autorizou. Os assobiadores até queriam ter alguem na mesa.
A ser assim é grave.

Anónimo disse...

Há uma tatica muito boa utilizada por dois carrascos da madeira, que consiste em quando dá mais jeito, excluem-se dois jogadores... isto em duas veses causa estragos! Mas eles teem outras! Quem entra nas defesas com o joelhos á frente quando não é golo, da equipa preferida, marca-se atacante! Vão longe pois, beneficiam do disfarce que, alguém usa na guerra entre associações!