gal vence

- ESPERAMOS O AUMENTO DA PRESENÇA DE PÚBLICO NOS PAVILHÕES, MAS COM A DIGNIDADE QUE A MODALIDADE MERECE.
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quarta-feira, 29 de julho de 2015

Arbitragem Portuguesa na Europa.

Mais uma vez iremos falar sobre a qualidade ou não da nossa arbitragem no contexto Europeu, pois quer queiramos ou não é aqui que estão as grandes competições, é aqui que realizam os grandes jogos, e é neste contexto que se formam as grandes duplas (com qualidade) e não é certamente em Mundiais, com nomeações feitas pela IHF, onde estão normalmente representados todos os Continentes, e são indicados algumas duplas que provavelmente poucos jogos dirigiram inclusive nos seus Países.

A qualidade da arbitragem, verifica-se assim, no nosso entender (outras opiniões haverá e respeitamo-las) nas provas realizadas no Continente Europeu, em especial nas Competições ao nível de clubes, que na maior parte das vezes possuem equipas mais fortes que algumas Seleções das chamadas de TOPO.

Portugal com a rara exceção de dois Delegados (Rui Coelho e António Goulão), raramente está representado nos grandes momentos, mas diga-se que está presente porque ambos além de serem na realidade os mais capazes e conhecedores no âmbito Nacional (os restantes são nomes provavelmente, para encher um quadro), no exercício das mesmas, ocupam cargos nos Órgãos da EHF, porque senão provavelmente também seriam muitas vezes esquecidos.

Em relação às duplas, portuguesas, que em Portugal, não raras vezes se canta de “poleiro”, acerca das nomeações de duplas para torneios nos Árabes pela IHF e outros semelhantes, onde se dá uma enfase e uma valorização desmedida (nós próprios inclusive), nunca ninguém se questionou se estas nomeações não são uma forma sofisticada de afastar as duplas portuguesas dos grandes jogos?

Concluídas que estão, as nomeações para todas as Competições Europeias de Clubes, poderemos mais uma veze fazer um sério balanço das mesmas em relação às duplas portuguesas, e o mesmo é francamente negativo, e deveria alertar os responsáveis da Arbitragem em Portugal a ponderarem sobre os factos, e não andarem tão preocupados com as ações de formação intermédias e a vinda de elementos da IHF e da EHF. Pois infelizmente apenas temos duas duplas IHF, e uma mais que provável terceira (Feminina), provavelmente não pelo seu valor, mas porque os altos interesses da modalidade a nível internacional, convém terem duplas femininas, e em Portugal, vamos atrás destes interesses, que na maior parte das vezes são mais pessoais do que de valorização da própria modalidade, Senão vejamos:

Nenhuma dupla Portuguesa é nomeada para qualquer jogo das competições Europeias, desde que os mesmos entraram nas suas fases decisivas.

Não existem nomeações para as duplas Nacionais, desde;

Competições Femininas:

Liga dos Campeões (1 jogo) – 4.ª Jornada da “Main Round” – 28-02-15
EHF CUP (3 jogos) – 2.ª Mão 1/2 Final - 12-04-15
Challenge CUP (2 jogos) – 2.ª Mão 1/4 Final - 15-03-15
CUP Winners’ CUP (0 Jogos)
 
É apesar de existir alguma melhoria em relação a última época, consideramos negativo o Balanço, pois as duplas Portuguesas, apenas atuaram, no conjunto destas provas em 6 jogos, e numa deles nem nomeações tiveram…

Competições Masculinas:

Liga dos Campeões (6 jogos) – 9.ª Jornada da “Fase de Grupos” – 14/15-02-15
EHF CUP (6 jogos) – 3.º e 4.º Lugar – 17-02-15
Challenge CUP (2 jogos) – Desde a 2.ª Mão da 3.ª Eliminatória – 29/30-11-14
 
Registou-se uma franca melhoria, embora a mesma não seja de forma a “embandeirar em arco”, pois o balanço final apesar de ser mais agradável que o anterior, na nossa opinião ainda não é totalmente positivo, pois as duplas Portuguesas, atuaram no conjunto destas provas, em 14 jogos (sendo que este aumento é devido á qualidade das duplas e não a qualquer trabalho de terceiros, no nosso entender), sendo a quantidade de jogos masculinos, muito superior ao do Feminino…

Não fizemos estudos comparativos com outros Países, mas o que se retira, por exemplo desta análise, é que Portugal, está ausente na maior parte dos casos, de todas as competições Europeias de Clubes, desde muito cedo, e isto deve merecer uma profunda reflexão, em especial pelos respectivos dirigentes.

Terminamos, dizendo que fazer Internacionais, para estarem “quietos e mudos”, é um investimento que sai caro á modalidade.

Intencionalmente não se referem os jogos que cada dupla realizou nestas competições.

O Regras

3 comentários:

Anónimo disse...

Estamos mal representados e o futuro não foi ser nada positivo com os tratamentos que têm dado as melhores duplas, desprezo, humilhação e esquecimento paras respectivas nomeações.
De facto o Rui coelho e António Goulão são os melhores a todos os níveis e vão continuar a ser, o actual Presidente do CA Sr. António Marreiros tem que começar por cuidado da sua apresentação física de forma ser semelhante aos colegas europeus!o aspecto também conta para a modalidade e modalidades a nível nacional e internacional...
Uma boa época para todos sem excepção e os melhores fora e dentro do campo devem ser os mais requisitados, os treinadores e jogadores agradecem...
F. Pereira

Anónimo disse...

A qualidade não se compra. Ou se tem ou não.

Anónimo disse...

O amadorismo é evidente! Depois querem ser alguém... Valha-nos todos os santos, até os que por serem eleitos Papas, lhes chama santíssimos!