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terça-feira, 16 de julho de 2013

Arbitragem Portuguesa na EHF

Vamos abordar um tema que é polémico e será sempre polémico, mas é um tema que vale a pena avaliar, pois existem perspetivas demasiado animadoras, para a realidade factual.
 
Portugal possui com o emblema da EHF 4 duplas a saber (Eurico Nicolau / Ivan Caçador, Duarte Santos / Ricardo Vieira, Daniel Martins / Roberto Martins e César Carvalho / Daniel Freitas), no entanto destas 4 apenas as duas primeiras são igualmente duplas IHF.
 
Existe no nosso meio a convicção de que as nossas duplas são bastante interventivas, e que a EHF, tem em conta o seu valor intrínseco, bem como a sua qualidade, pois na nossa opinião neste momento e avaliando apenas as nomeações para as duas principiais provas Europeias de Clubes (Liga dos Campeões – Masculina e Feminina), pois todo o resto é uma mera paisagem no meio de um deserto de muitas vaidades mais ou menos camufladas. 
 
E poderemos concluir sem grande margem de erro, de que Portugal, na realidade apenas possui duas duplas Internacionais com valor e que são o Eurico Nicolau / Ivan Caçador e o Duarte Santos / Ricardo Vieira, e a justificação é muito simples:
 
Eurico Nicolau / Ivan Caçador – Apenas atuaram na Liga dos Campeões (5 jogos Masculinos e 1 jogo nos Femininos)
 
Duarte Santos / Ricardo Vieira – Apesar de maior diversidade nas suas intervenções, com especial incidência nas provas masculinas, foram mesmo assim juntamente com o EN / IC os que atuaram na Liga dos Campeões em Feminino, 3 jogos).
 
Esta analise conforme se afirmou apenas teve em linha de conta as provas Europeias de Clubes, que são na realidade o verdadeiro “barómetro” da modalidade.
 
Este texto é um simples alerta, para quem normalmente costuma “embandeirar em arco”, com uma simples nomeação. E daqui poder-se-ão tirar as mais diversas conclusões.
 
O Formador

18 comentários:

Anónimo disse...

A este texto do Banhadas chama-se escrever para não estar parado, porque de análise isto é zero! Fraquinho, fraquinho, fraquinho! Não tem em linha de conta o contexto do andebol Português a nível internacional, a idade das nossas duplas, bem como o espaço a que cada país “tem direito”!
Muitas vezes se escreve aqui que para o torneio internacional A ou B, estranhamente não foi nenhuma dupla nacional. Agora, neste rascunho (isto para ser simpático!) sem qualquer profundidade que o Banhadas publicou, lá se vai dizendo, com má-fé, que duas duplas contam as outras…pois…, enfim…, quer-se dizer… não prestam!
Por acaso o Banhadas tem noção que enquanto estiverem estas duas duplas no topo da arbitragem internacional, dificilmente outra lá chegará? Por acaso o Banhadas tem noção das idades das duplas nacionais e do seu curto período internacional? Por acaso o Banhadas pensa que Portugal, com o seu andebol de “topo” mundial, introduz duplas a nível internacional aos cestos?
Eu não sei, mas o que ouço dizer nos bastidores da arbitragem, é que a única possibilidade que temos de introduzir mais árbitros a nível internacional é na vertente feminina, porque não temos ninguém. Mas também se diz que se entrar uma dupla feminina, o mais certo é cair uma masculina, pois já temos árbitros a mais, para aquilo que representamos no panorama internacional.
Banhadas: não vão duplas a torneios internacionais porque o espaço está fechado!
Duas das duplas não arbitram jogos de grande craveira porque não têm espaço! Mais, vejam o caso da dupla Madeirense, que com a qualidade que tem não consegue grandes jogos. Porquê? Porque ou eram eles ou os Leirienses! Comidinha boa para duas duplas não há!
Banhadas faz lá um favor à malta: sê contributivo em vez de destrutivo!

Anónimo disse...

ao anonimo das 18:19, com um comentário demasiado apressado, não traduziu os seus pontos de vista, eu como árbitro gostava de ver esplanada a sua opinião, mas num texto com coerencia, ou pelo menos mais coerencia.

Pois como árbitro não acehi piada nenhuma a história da comidinha boa para duas duplas.

Um árbitro e repare não digo apitador, mas sim árbitro

Anónimo disse...

Quando digo "comidinha boa" é no sentido metafórico, ou seja, há um palco apetecido para todos os árbitros (Liga dos campeões, mundiais seniores, europeus, etc, mas o espaço é limitado e no caso Português, dada a nossa dimensão, só por milagre é que as duas duplas arbitrarão ao nível mais elevado. Ser bons, como é o caso dos Madeirenses, não chega, porque Portugal não representa nada no mundo do andebol, por força da ausência das seleções e clubes, nas grandes competições.
Foi exatamente isto que quis dizer.

O nomeador disse...

As duas primeiras duplas indicadas são, no momento, as melhores.
Como adquiriram este estatuto? Com trabalho, muito, mas com nomeações que bem mereciam.
Sabendo, como sei, que as outras duas duplas trabalham no duro, que tal dar-lhes mais oportunidades?

Jorge Almeida disse...

Não posso deixar de concordar com o Anónimo 16 de Julho de 2013 às 18:19 e 16 de Julho de 2013 às 21:57, excepto na parte do ataque ao Banhadas por terem feito este texto.

Concordo com o Banhadas caso este texto tenha sido um alerta e um incentivo para melhorarmos o nível da arbitragem nacional. E isso, bem mais que a FAP, envolve todos os agentes desportivos, no sentido de prestigiarmos a função. Isso ajuda a atrair mais jovens,e jovens mais capazes para a função, e que se mantenham em funções mais tempo, para que as duplas actuais não tenham 5 e 6 jogos por fim de semana sistematicamente.

Se quisermos ter mais duplas internacionais, há que ter mais peso nas instituições internacionais (EHF e IHF). A meu ver, isso consegue-se com uma estratégia de melhoria de resultados internacionais de clubes e selecções, bem como de actuações coordenadas dos diversos representantes nacionais nessas instituições com a FAP, o que não parece estar a acontecer quando vemos que as actividades do leitor António Goulão na EHF não estarem a ser sistematicamente noticiadas no sítio da FAP na net, e mesmo algumas do Eng. Rui Coelho, e as nomeações para jogos internacionais não serem noticiadas ou serem-no muito tarde.

Por outro lado, nada custa à FAP nomear duplas para torneios internacionais sempre que possa (sempre com base em critérios facilmente entendíveis, claro), o que não parece ter acontecido em algumas situações recentes. E isso não contribui para a visibilidade das duplas nacionais pelas entidades internacionais. As duplas até podem nem chegar lá, mas ganham contactos internacionais, experiência e aprendizagem.

Anónimo disse...

Pelo teor do comentário das 19.31 do "arbitro", que apelida os colegas de apitadores enquanto ele é o maior, chego a conclusão que um verdadeiro arbitro não faz declarações desse tipo, pelo que suponho ele será mais um apitador ressabiado com o êxito dos colegas.
Não consegue distinguir uma metáfora duma frase normal, paciência.

Anónimo disse...

Madeirenses serem bons hahahahah so se for a fazer relatorios falsos como fizeram que depois tiveram que alterar ou cheios de manias para as pessoas que pagam para eles andarem a passear e a ganhar milhas na tap bem faziam um favou ao andebl portugues era ficar la no meio do atlantico para sempre

Anónimo disse...

AGORA COM OS AUMENTOS DAS TAXAS DE ARBITRAGEM QUE A FAP APRESENTOU PARA A NOVA ÉPOCA ...... A ARBITRAGEM VAI SER MUITO MELHOR , VÃO SER TODOS INTERNACIONAIS .

Anónimo disse...

Há uma cultura desportiva em Portugal que se chama futebol! Essa cultura é alimentada pelos poderes públicos (financeiramente e com presenças nos grandes eventos) e pelos media. As diversas modalidades, todas juntas, não devem representar 1/6 do que representa o futebol.
Melhores resultados de clubes e de seleções, conseguem-se com mais praticantes e não com a meia dúzia de praticantes que temos. Fomento consegue-se com dinheiro. Pelo que sei, a FAP está falida (tal como todas as outras federações, com exceção do futebol). O Estado pelos vistos cortou fortemente nos apoios, o que levou as federações a pedir uma reunião de emergência com o governo. Os patrocínios caíram todos e os apoios autárquicos aos clubes, de uma forma geral acabaram, ou vão acabar. Como se contorna isto? Voltando à estaca zero, começando tudo de novo, nomeadamente educando os clubes para viverem apenas com o que têm.
Pelo que me é dado perceber, a direção da FAP tem feito um trabalho meritório, quer na vertente financeira, quer no fomento, tentando introduzir o andebol nas escolas, através de parcerias. Esse é o caminho, ou melhor, só há esse caminho, mas difícil de trilhar e com largos anos pela frente, até que se vislumbre luz. Claro que quando digo que a FAP tem feito um trabalho meritório, não posso deixar de lamentar o que não fizeram para trás e aí há responsabilidades de pessoas como o Presidente e do Miguel Fernandes, que fazendo parte do passado não se podem escudar no papel menor que tinham. Perdeu-se tempo e dinheiro e eles têm responsabilidade nisso.
Parece-me também que um dos grandes óbices ao desenvolvimento do andebol é a falta de craveira dos dirigentes regionais, que nada fazem, que nada pensam, que nada contribuem. Duas ou três associações ainda vão fazendo alguma coisa, pouco, mas as restantes são uma miséria. Porto e Lisboa são o exemplo de mau trabalho. A estes juntam-se os dirigentes das associações de classe, que são também uma nulidade completa! Perfila-se mais uma associação de clubes, que a julgar pela aragem, o futuro presidente ainda é pior que o atual da ancamp.
Quando vejo citado António Goulão, ou de Rui Coelho, vamos ser sinceros: um é limitado intelectualmente, o outro nunca quis nada com o andebol português: quer é o tachinho dele sem compromissos com o andebol nacional. Sempre atuou assim e assim continuará porque é um narcisista inconsequente.
Não temos peso a nível nacional no tabuleiro empresarial, não temos peso internacional porque não representamos nada, portanto até onde podemos ir? Vejo um panorama muito negro.
Como saímos disto? Parece-me que a FAP já deu alguns passos importantes, nomeadamente nas vertentes que citei (financeira e fomento), mas também na tentativa de criar uma nova imagem para o andebol, através de novo grafismo, andebol tv e parceria com a Bola tv. Parece-me que também está a fazer um esforço para unir o andebol (bem é preciso), dialogando constantemente com os diversos agentes. Tudo isto é verdade mas é pouco, muito pouco. Fica a ideia que falta fazer o mais difícil: libertar-se do caruncho em termos de quadros e procurar penetrar no tecido empresarial. Estes dois fatores são essenciais, pois se por um lado com velhos funcionários tudo o que seja inovação será obsoleto, por força da ignorância e arrogância da maioria deles, por outro, sem chegar ao mundo empresarial todos os caminhos serão difíceis. Será esta direção capaz de dar a volta a isto? Parecem-me obreiros, mas falta peso hierárquico que acrescente poder ao projeto. Esse deveria, ou deverá ser o papel do Presidente, se souber o número de telefone dos poderosos. Se não souber…

Anónimo disse...

Muito lucido o comentário das 18.43 que eu subscrevo totalmente.
Este comentário é um bom ponto de partida para uma discussão séria.

Jorge Almeida disse...

Anónimo 17 de Julho de 2013 às 18:43, concordo com o que escreveu excepto nas considerações que emitiu sobre algumas pessoas, pessoas que não conheço pessoalmente pelo que não vou por aí.

Citei o caso de António Goulão e de Rui Coelho simplesmente porque, pelo que parece, a articulação deles com a FAP enquanto representantes efectivos do Andebol nacional nas instâncias internacionais não parece ser a melhor. E, muitas vezes, as questões dos jogos arbitrados em termos internacionais (e da quantidade de duplas internacionais) parece ser decidida por pormenores de quais as federações bem colocadas em órgãos de poder nessas instituições.

Quanto às associações regionais, concordo plenamente consigo. Hoje em dia, para além da Madeira, só me parece acontecer bom trabalho em Leiria, Aveiro, Braga e pouco mais. Que saudades do tempo em que a AA Porto trabalhava bem e os seus clubes dominavam o Andebol feminino nacional de cima a baixo ... Mas piores que o Porto, em termos de visibilidade do trabalho efectuado, arrisco mencionar as associações açorianas e alentejanas, especialmente no Andebol feminino. Um autêntico "buraco negro", no que me é permitido ver.

O nomeador disse...

É preciso fazer o que se fez no tempo do Luis Santos, apesar de algumas falhas.

Anónimo disse...

É preciso fazer oque se fez no tempo do Luis Santos????? Chamem quem sabe fazer.
Chamem um HOMEM que dá pelo nome de Fernando Silva o 1º e único vice-presidente para a arbitragem.
Um HOMEM que até hoje nunca viu o seu trabalho reconhecido quer na arbitragem quer nas seleções.
Chamem se tem coragem para isso.
Um ainda arbitro

Anónimo disse...

É preciso fazer oque se fez no tempo do Luis Santos????? Chamem quem sabe fazer.
Chamem um HOMEM que dá pelo nome de Fernando Silva o 1º e único vice-presidente para a arbitragem.
Um HOMEM que até hoje nunca viu o seu trabalho reconhecido quer na arbitragem quer nas seleções.
Chamem se tem coragem para isso.
Um ainda arbitro

Anónimo disse...

O nomeador disse...
É preciso fazer o que se fez no tempo do Luis Santos, apesar de algumas falhas.

18 de Julho de 2013 às 19:34

ridículo chamar como exemplo o Sr. Luís Santos?? de que, era o patrão do andebol desautorizou quando quis dirigentes como ele eleitos democraticamente, mandava nas nomeações e fazia campeões como ele entendia e tudo abafado... quem se lembra do Encarnação seu clube de bairro quase que chegava a campeão???
Quem se lembra o que se passou com o afastamento dos treinadores portugueses das seleções indo buscar gente fraca e sem CV e foram só 25 anos...
tenham juízo... o CA que trabalhe o melhor eu souber e senão o fizer saia e dê lugar aos mais competentes...

Anónimo disse...

Os da Madeira são considerados bons???? Meu Deus, uma equipa de arbitragem que não consegue acabar um jogo sem haver polémica.

Anónimo disse...

Que incompetência de análise. Isto parece o ex-Ministro das Finanças a falar. Uma pessoa competente analise situações abrangendo a realidade, não pode analisar a qualidade das duplas pelos jogos realizados na LC. Porque as nomeações para essas competições todos nós sabemos (pelo menos aqueles que percebem da modalidade) que a qualidade é um fator com pouca relevância. O peso do país tem mais importância.

O nomeador disse...

Querem os ilustres comentadores dizer que está tudo melhor na Federação?
Longe disso.
Eu não disse que era perfeito. Apenas que era melhor. O que reafirmo.