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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Crónica de Fim de Semana No Feminino – 11 – 2010 / 2011

Crónica exclusivamente dedicada ao Feminino.

PO09 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Seniores Femininos.

Nota esta semana , apenas se disputou jornada na Zona Norte.

Resultados
Zona Norte
13.ª Jornada
Santa Isabel 31 – 30 Alpendorada
14.ª Jornada
Santa Joana 31 – 23 CD Palmilheira
S. Bernardo 25 – 26 Alavarium
Salgueiros 08 27 – 43 Maiastars
Académico FC 29 – 25 Alpendorada
CA Leça 28 – 34 Colégio Gaia
Santa Isabel 30 – 26 Almeida Garrett
Folga – Juventude Mar

Esperava-se uma jornada com pouco interesse e muito desequilíbrio. Só havia jogos na Zona Norte mas todos pareciam sem grande interesse, tal o desequilíbrio entre as equipas em confronto. Mas, apesar de nenhuma das equipas favoritas ter perdido pontos, houve mais equilíbrio em alguns jogos do que era esperado.

O jogo mais equilibrado ocorreu em Aveiro, na recepção do São Bernardo ao Alavarium. O São Bernardo esteve a vencer até poucos minutos do fim, altura em que a maior experiência do Alavarium ditou o resultado final. O Alavarium fez uma exibição demasiado fraca para os seus pergaminhos e a habitual garra e agressividade que esta equipa costuma colocar em campo foi transformada numa exibição pálida, sem garra e em que algumas jogadoras pareciam passear dentro de campo. Salvou-se Filipa Fontes numa exibição desastrosa. O São Bernardo fez o seu melhor jogo este ano com muita atitude, muita vontade e com uma Ana Arede implacável na hora de atirar à baliza. Cátia Coutinho guardou muito bem a baliza e não fosse falta de discernimento no momento da decisão e uma enorme surpresa poderia ter acontecido.

O Académico do Porto – Alpendorada foi um jogo estranho. Uma primeira parte equilibrada, com alguma vantagem para um Académico do Porto perante um Alpendorada que continua a criar dificuldades. Na segunda parte, o Académico volta a utilizar a sua mais letal arma, o contra-ataque, e o marcador dilata-se para cima dos 10 golos de vantagem. A partida parecia sentenciada mas tal não correspondeu à realidade. Luísa Estriga decide rodar a equipa e os mais de dez golos de vantagem esfumaram-se e o Alpendorada, com mais uma grande exibição de Catarina Luís, encosta no marcador. Volta a equipa habitual ao Académico que acaba por consolidar a vitória por 4 golos. Parece-nos, no entanto, que este jogo retira razão aos críticos de Luísa Estriga que a acusavam de utilizar apenas 8 jogadoras.

O outro jogo surpreendentemente equilibrado foi o Santa Isabel – Almeida Garrett. Talvez não seja assim tão surpreendente se pensarmos que o Garrett tem estado em crescendo e o Santa Isabel é, das candidatas à fase final, claramente a equipa em pior forma. O jogo foi sempre equilibrado, num claro duelo entre a juventude e irreverência do Garrett contra a maior experiência do Santa Isabel. Valeu ao Santa Isabel uma Marlene Pinto muito eficaz e a irrequieta Ana Moreira porque o resto da equipa é um enorme deserto de ideias, de falta de soluções e de ambição. Quanto ao Garrett, a inclusão da jovem Sofia Gomes é mais uma boa notícia para uma equipa que parece começar a seguir o rumo certo.

Em Leça, o jogo foi mais tranquilo do que o resultado possa transparecer. O Colégio de Gaia ganhou uma larga vantagem de 9 golos na primeira parte e geriu, com tranquilidade esse resultado. Sara Torres continua a não jogar bonito mas a ser de uma eficácia tremenda, Maria Domingues continua em crescendo e Helena Soares com a eficácia de sempre, na única equipa que está claramente apurada para a fase final. No Cale, Ana Paula Costa continua a confirmar a excelente época que tem vindo a fazer numa equipa que perdeu as hipóteses de ir à fase final mas que deve continuar a trabalhar, tranquilamente, pois na próxima época certamente poderão lutar por esse objectivo.

O Santa Joana não precisou de fazer uma grande exibição para bater o Palmilheira e bastou a dupla Mariana Regadas/Viviana Rebelo para bater um Palmilheira demasiado dependente de Andreia Oliveira. O Santa Joana, apesar das dificuldades, vai mantendo a sua candidatura à fase final.

Por último, o jogo mais desequilibrado era aquele onde, talvez, se esperasse mais equilibro. O Maiastars impôs o seu habitual ritmo forte, com uma grande exibição de Renata Pereira e ficou uma vez mais claro que é uma das equipas que melhor consegue rodar todo o plantel sem grandes oscilações de rendimento. Quanto ao Salgueiros, foi um jogo muito mau em linha com as suas últimas exibições, salvando-se apenas a inconformada Soraia Durão. Parece-nos que o treinador Paulo Dias não está a conseguir tirar o melhor rendimento da equipa e a sua postura face a essas atletas deixa muito a desejar. Se os resultados continuarem a não aparecer, talvez seja tempo de uma nova cara no Salgueiros com mais capacidade para um interessante lote de atletas.

Críticos Femininos

21 comentários:

Anónimo disse...

A rotação das jogadoras mais fracas do plantel não é com compromissos no café ou no local de trabalho, é treinar mais tempo com elas para poderem aproximar-se e estimuladas a chegar á frente na sua disponibilidade técnica. mas isso custa tempo e dinheiro e muitos treinadores não têm ideia, nem querem treinar mas sim classificar as melhores e as outras.
No académico o que se passou é isso e daí a revolta silenciosa de algumas atletas que iam para casa chorar. Mas este drama passa-se em muitas equipas e quanto menos experiente tiver o treinador(a) mais se evidenciará.
Relativamente ao jogo Salgueiros-Maistars a diferença na 1ª parte e que marcou a diferença de golos foi na excelência da guarda redes Zorica que fechou a baliza e tornando tudo fácil e possibilitando uma rotação ao treinador das varias jogadores jovens do clube.
Parabéns a todas atletas do andebol feminino pela excelente resultado obtido nos Jogos do Mediterrâneo.

Anónimo disse...

Nao poderia deixar de deixar o meu agrado pela treinador Luísa, do Académico, ter rodado toda a equipa no jogo deste fim de semana.

Tal situação revela uma de duas coisas: humildade ao ler e aceitar a crítica que aqui lhe fiz no passado ou então não ter visto o meu comentário mas ter finalmente chegado a uma conclusão óbvia e sensata.

Um ou outra revela pelo menos alguma sensibilidade e humildade da citada treinadora.
Fica esse elogio.

Contudo ainda assim devo dizer, não querendo contudo cair na situação: "presa por ter cão e presa por não ter".
Louve-se a rotação de toda a equipa, mas julgo que a mesma terá que ser feita de uma forma mais equilibrada para o bem de todas.
Querer rodar todas as jogadores ao mesmo tempo, provoca uma quebra grande no rendimento da equipa.
Como apenas 8,9 jogadores eram utilizadas, as rotinas de jogo "concentram-se" nessas mesmas jogadoras, tira-las de campo ao mesmo tempo leva a uma falta de jogo colectivo por parte da equipa.
Acho que a rotação pode ser feita de forma equilibrada, agora duas, depois outras duas, estendendo a rotação até final do jogo.

Quem não tem sido utilizada, entra com maior suporte colectivo para potenciar as suas qualidades em jogo (ao invés de apresentar um rendimento inconstante e "queimar-se" com isso).
Quem costuma jogar, vai tendo minutos para descansar, vai doseando o esforço para evitar lesões, etc.

E quem ganha é a equipa.
Evita-se a ansiedade que atacou a treinador Luísa nos minutos finais, por perceber que o score estava a ser reduzido e a chegar a uma situação mais complicada (o que a poderia levar a concluir que não pode rodar o banco, o que não é verdade), garante-se consistencia colectiva e os objectivos: vitórias e diferença de numero de golos, continuam a ser possíveis, sem grandes sobressaltos.

Os próximos jogos serão sem dúvida preciosos para essa gestão, ainda por cima logo agora que uma jogadora terá de deixar de jogar durante tempo indeterminado e a Ana Sampaio poderá ter que parar por lesão.

Anónimo disse...

A ponta esquerda Andreia Filipe a pivô?!

Parece-me que há na equipa do Salgueiros mais para contar que apenas hediondas opções técnicas.
As atletas parecem-me inconformadas, no entanto o técnico continua o mesmo.
Vamos esperar mais desenlaces desta autêntica novela onde a personagem principal é o Técnico Paulo Dias.

A norte o Académico teve dificuldades em bater o Alpendorada, foi um jogo vivo e aberto até bem perto do fim.

O Palmilheira actualmente vive da prestação da jogadora Celestina Neves enquanto que o Santa Joana respirou de uma má primeira volta com derrotas nada previsíveis.

Anónimo disse...

Força Sofia CAROLINA Gomes. Froça GARRETT.

Anónimo disse...

O Academico teve dificuldades para vencer o Alpeondorada?
Um jogo em que o Academico esteve sempre na frente, teve vantagens de oito golos, rodou todo o plantel e só perto do fim e pela rotação excessiva que já referi, deixou o adversário aproximar-se,foi difícil de vencer?

Anónimo disse...

O treinador Paulo Dias vive agarrado à equipa que treina à vários anos, não deixando margem de manobra e nenhuma hipótese de ser substituido. Apenas o próprio vê algum tipo de utilidade em continuar a treinar esta equipa.

Anónimo disse...

Substituição das atletas menos rodados:
Estrategia de Sucesso:

1-Treinar mais tempo para reforçar a aprendizagem de aspectos técnico e tácticos evidentes
2-Após o reforço integrar as jogadores de banco com conta e medida e de acordo com as circunstancia do resultado.
3-Existem 3 sectores na equipa de andebol, a saber:
-Guarda-Redes
-1ª linha
-2ª linha
a-Não subituir o guarda redes em moemntos criticos do jogo
b-em cada sectôr não integrar os atletas de banco mais que 1 por sectõr
c-O treinador(a) deve apoiar com aplauso as jovens com falta de confiança e ansiosas...

NUNCA DEVE LANÇAR INTENCIONALMENTE AS JOVENS ATLETAS DO BANCO PARA A FOGUEIRA, PARA SE QUEIMAREM E DEPOIS FAZER COMENTÁRIOS COM AS(OS) TITULARES.
CUIDADO COMO SE TRATAM OS ATLETAS.

Anónimo disse...

O jogo não se vê pela estatística.
Quem não vê os jogos pode facilmente ser iludido pela quantidade de golos onde não se distinguem os golos de 7 metros.
Vamos começar a criticar (construtivamente o que de facto vimos)

Anónimo disse...

Se o Salgueiros perder o próximo jogo, já se sabe que o treinador sairá. Fonte segura.

E ainda bem porque este grupo merece outro técnico...

Anónimo disse...

Alavarium sem Claudia Correia é uma equipa banalíssima.
E não fosse o namorado da jogadora do Alavarium, desculpem, o arbitro e até poderia haver justiça no marcador.

O treinador do S. Bernardo foi assim tão arreliador????

Anónimo disse...

Sim, esta mesma equipa do Alavarium sem Cláudia Correia, Maria Loura e Filipa Fontes o ano passado deu mais de 10 ao São Bernardo com a Misé.

Quanto aos árbitros, se ele tivesse dado vermelho à GR do São Bernardo quando chocou com uma jogadora do Alavarium no contra-ataque, se calhar as coisas eram diferente pois ela foi uma da smelhores em campo. É preciso lata para dizer que prejudicou o São Bernardo. Mas o São Bernardo é sempre prejudicado, é por isso que só tem uma vitória no campeonato.

Anónimo disse...

O Académico esteve sempre na frente a partir das exclusões "forçadas" das jogadoras do alpendorada, até lá tiveram a perder... na segunda parte rodaram de facto a equipa, mas só depois da lesão da catarina pinheiro aos 3 minutos, após agressão que passou impune...de resto venceu bem, aproveitando a vantagem da equipa conseguida jogando 9 contra 6...no fim tremeram um pouco, pois ganhavam por 2 a 2 minutos do fim. nada que uns passitos marcados à atiradora do alpendorada no momento certo não ajudasse...
O Alavarium é o espelho do seu treinador: limitado (sem a cláudia correia andava bem lá no fundinho, mas tem o mérito de ter esta atleta, ainda que ela seja paga a peso de ouro e às outras nada)...
O Sta Joana com tantas ajudas arbitrais e administrativas será certamente candidato à fase final, pelo que juvemar, maia, académico e alavarium ponham-se finos!!

João Silva disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Esse Alavarium sem a Cláudia o ano passado na fase final venceu duas vezes a Juve Mar que, por sinal, volta a fazer este ano um excelente campeonato tal como o ano passado.

Anónimo disse...

sim , o anonimo das 16h13, quiça treinador, ou tentativa de treinador de pugilato do alpendorada, podia referir a agressao, ou patada como queira ele explicar, como mandou fazer, para arrumar todo o jogo a ponta esquerda do academico, e quiça a melhor jogadora...e isto foi AOS 2 MINUTOS!!!!!!!!!!onde ficou o vermelho???no balneario, ou no bolso do treinador...

deixem o academico em paz, ele esta arreliar assim tanta gente??alguem anda a engolir sapos...
força academico...

Paulo Costa disse...

Queria agradecer aos administradores deste blogue pela pronta intervenção.
Não me escuso no anonimato, nem nunca o precisei de fazer, assumindo sempre a minha frontalidade em qualquer situação. Não faço comentários a qualquer tipo de trabalho de colegas treinadores nem de exibições de atletas que fruto de tantos anos no andebol vou conhecendo e sei, que como eu, trabalham diariamente para conseguirem sucesso e elevar o nome do andebol português.
Tenho muito orgulho em ser treinador de uma equipa jovem, dinâmica, ambiciosa, contituída por excelentes atletas e pessoas, que não são de maneira nenhuma a imagem que muitos comentadores anónimos e por isso cobardes, querem fazer passar. São pelo contrário atletas que vivem o jogo de andebol, na sua esência mais pura: o da competitividade salutar, como foi exemplo o último jogo, em que o Académico venceu, diga-se, com toda a justiça.
Deixem as pessoas trabalhar em paz e não contribuam neste espaço, que pode ser um espaço de referência, para denegrir a imagem do andebol, que precisa de gente com fair play nos pavilhões, de sponsors, de cativar ainda mais atletas e mais pessoas para nele trabalharem.

Paulo Costa

Anónimo disse...

Estou de acordo com os comentarios positivos e em desacordo todos aqueles e aquelas que querem aparecer na vitrina do desporto por razões extra desportivas ou por actos éticamente reprováveis pondo em causa Instituções centenárias.
O desporto é para os desportistas e treinadores com Carácter e que serve de exemplo aos atletas e desportistas.
Dos fracos não fala a História, mas eles sempre tentam pendurar-se para de todo o modo aparecerem de mãos limpas quando a sua actuação é atraves de golpes desportivamente incorretos.

Anónimo disse...

A p.e. do Académico a melhor jogadora?!?

Oh menina, essa madame ainda tem de comer muita sopa mesmo para chegar aos calcanhares da Isabel, por exemplo!

Melhor jogadora...que corre mais? Sim...provavelmente...melhor jogadora?!? É que nem de perto nem de longe...e também devo dizer que embora passe um pouco despercebida do jogo e não seja muito constante, a Ana Carvalho é também bem mais preponderante do que essa p.e. ...

Se as jogadoras saírem para a defesa ao mesmo tempo que esta sai para o ataque...está reduzido o número de golos da mesma para metade...e nem falo em termos defensivos onde realmente...deixa muito a desejar...

Melhor jogadora...só se os treinadores das outras equipas andarem a pensar muito mal mesmo!

Abraço.

Anónimo disse...

Naturalmente que a experiencia dos treinadores nesta área das substituições é muito importante e os treinadores que não tem vivência do jogo como lideres nos escalões jovens nos escalões jovens e assumiram por uma estratégia vanguardista o lugar de Seniores, vai descambar ara a conflitualidade e aqui se viu alguns pais e atleta a manifestarem-se com critica positiva.
Basta ver os treinos dessas pessoas que mor mais que falem e digam é uam trapalhada e quando não dá certo, dizem que tem que ir mais cedo por causa de assuntos familiares.
Perguntem ao Zé Magalhães, Obradovic, Jorge Rito, Joca, Ricardo Tavares eles sabem do que estou a falar.
Mas estas situações passam-se principalente com as equipas ambiciosas? que não olham a meios para atingir seus objectivos, que os treinadores andam a fazer CV para chegarem aas selecções regionais!, desculpem queria dizer nacionais...

Anónimo disse...

24 de Novembro de 2010 18:15
anónimo

Comentário de muito humor e muita verdade escondida, um dia destes vamos confirmar.Continue amigo do andebol.
ÁS vezes os fins justificam os meios, mas se ao menos andassem alegres e bem dispostas mas não andam sempre nos corredores, cara triste e simulando bem estar!

Anónimo disse...

treinador/a precisa-se para equipa de andebol sénior feminino da maia. não está tão bem como no época anterior já que saíram 3 atletas que são titulares em 3 equipas da zona norte que vão à fase final, mas ainda lá estão atletas suficientes que se forem postas a jogar nos seus lugares e devidamente estimuladas poderão ainda fazer uma gracinha... quem tem coragem para pegar na equipa?
saudações andebolisticas.